Feb 26, 2010

Na Trilha dos Índios

Era uma manhã de sábado eu com conjutivite e sem muita coisa para fazer, acordamos e o clima estava muito bom pra pedalar, arrumamos um lanche, pegamos as bikes e partimos para o Salto Boi Cotó que fica em um trecho do Caminho do Peabiru.
Começamos a pedalada lá pelas 08:30, passamos o Parque Joaquim Teodoro de Oliveira, entramos na estrada do Barreiro das Frutas, passamos o anel viário, chegamos na enorme descida do Rio da Várzea, passamos a ponte e começou a estrada com muito cascalho solto, de cara enfrentamos a enorme subida pedalamos até onde deu e começamos a empurrar, acabando a subida deu uma melhorada os cascalhos não estavam mais tão soltos, fomos pedalando até chegarmos na Comunidade da Água da Boa Esperança, lugarzinho muito símpatico, mais alguns quilometro de decida e estavamos no Salto Boi Cotó. O lugar  possui um salto bem legal com uma água limpa e muito boa para banho, principalmente depois de pedalado os 26 km em 02 horas e quinze minutos até lá, o lugar é estruturado com pias, sanitário e locais para camping, bem legal vale a pena conhecer. Comemos, descansamos um pouco, tomamos banho de cachoeira e retornamos, a volta é um pouco mais desgastante, pois as descidas viram subidas e como são longas, mais deu tudo certo torcemos muito por uma chuva que não veio mais ás 16:00 hrs estavamos no centro de Campo Mourão tomando uma cerveja bem gelada, porque ninguem é de ferro. Valeu mesmo com certeza são as paisagens mais bonitas do municipio de Campo Mourão, até a próxima.











 


 

 

Feb 19, 2010

Foi Carnaval, doce ilusão ou realidade ?

Para este carnaval eu e a Josi havíamos programado conhecer a Ilha de Superagui, estávamos com tudo acertado para a trip, passaríamos no Anhangava e de lá partiríamos, mas como este carnaval foi com clima atípico, com sol sem chuvas, resolvemos ficar no Anhangava mesmo.
Com certeza foi a melhor opção, o refugio 5.13 estava com  bastante gente, todos do interior do Paraná aproximadamente 25 escaladores, um numero que me surpreendeu, mas o que mais surpreendeu mesmo foi o nível técnico destes.
No primeiro dia fomos até os Castelinhos com o pessoal de Sarandi, foi bem divertido e rendeu alguns arranhões, no segundo dia eu e Josi acompanhados do Rafa, Manú, Chicão e Guedes, fomos para o "discoporto", no município de Antonina, um dos lugares mais bonitos que conheci na Serra do Mar, após 3 horas de caminhada chegamos as piscinas naturais, com certeza a água mais limpa que nadei, dava para se banhar e beber a mesma água. O local tem um vista privilegiada do Ibitirati, a enorme parede de granito com mais de 1000 metros de altura, e ainda tínhamos a vantagem de estar com o Chicão que abriu uma das vias que sobe do vale ao cume do Pico Paraná por aquela parede, via Ecoxiitas, realmente é impressionante a magnitude daquela parede vista de baixo. Com certeza esta caminhada foi o ponto alto da viagem e um dia muito especial.No terceiro dia acordamos um pouco mais tarde, dormindo aproximadamente 8 horas que era o objetivo, subimos a montanha tarde lá pelas 11 horas da manhã o calor castigou bastante a subida, fomos para as vias da frente eu, Josi e o Rafa, a Josi que se recupera da torção do tornozelo ficou fotografando, fizemos vias clássicas como Mônica e Mônica Total, a Andorinhas foi feita em móvel e para fechar escalamos a Sétimo Dia que eu nunca havia feito, escalada bem legal.
Foi uma trip com gostinho de quero mais, valeu mesmo Josi e toda a galera. Até a proxima.


Feb 8, 2010

Era só macarrão instantâneo

Há algum tempo, quando comecei minha vida de aventureiro nas férias nossa alegria era fazer acampamento não importando muito se era na beira de um lago, no barranco de um rio, em florestas ou mesmo em pastos com apenas uma árvore. Levávamos grande quantidade de peso principalmente pelas barracas aquelas com infinitos canos da armação que demorávamos uma tarde para montar e quase sempre ficava a desejar.Mas grande parte da mochila era ocupada por comida, desde meus primeiros acampamentos aprendi, da pior maneira,  que é melhor levar comida de sobra  para que não falte. Nesta época as opções que tínhamos era macarrão instantâneo sabor carne e frango, salsichas em lata, pão caseiro e mortadela era uma delícia. Com a evolução dos processos de industrialização para nossa sorte, que não agüentávamos mais este cardápio, as coisas foram melhorando, vieram os sopões, outros sabores de macarrão, carne em lata, já foi um alivio.Mais a industria alimentícia se empenhou de verdade e vieram os arroz semi pronto temperados, carnes de tipos diferentes em embalagens mais leves, outros tipos de sopas, com certeza nesta época foi uma revolução tirarem as comidas das pesadas e incomodas latas, pois trazíamos de volta estas para jogar no lixo, com certeza facilitou muito a arrumação das mochilas e reduziu bastante o peso dessas.Em dezembro de 2009 achei na internet um site que vendia alimento liofilizado, eu como um grande ignorante do assunto, perguntei a Josi que é Tecnóloga em Alimentos, ela me explicou todo o processo, que não consigo replicar a explicação, mas entendi.De comum acordo compramos um pouco desta comida de astronauta, sinceramente não estava muito animado com a experiência, a comida chegou pelo correio colocamos ela nas mochilas e fomos para nossa trip de fim de ano, após ter atingido objetivo da subida com acampamento armado e com muita fome, ela abriu o pacote, a aparecia era meio estranha, esquentei a água e hidratamos a comida, colocamos nos pratos e começamos a comer, foi uma grande surpresa aquela comida “feia” se transformou ,e não é que o sabor é quase idêntico aos alimentos frescos, foi  a redescoberta da roda para este aventureiro. Não sou garoto propaganda e nem ganho nada, mais quem quiser comer bem em ambientes isolados hoje em dia saibam que é possível sim. Quem quiser explorar a gama de opções que existe acessem: Liofoods